sábado, 21 de agosto de 2010

Paixão, sensualidade e amor – II

Dando prosseguimento à segunda parte de nossas considerações, falaremos de sensualidade, dentro da trilogia que abarca um universo de situações através dessa viagem cósmica que muito nos fascina, sabendo podermos mergulhar nas sombrias paragens dessa floresta obscura do inconsciente, quando nos sentimos flutuar nessa atmosfera mágica em que não temos nada papável para nos agarrar, a não ser, recorremos aos grandes iluminados que, em seus momentos de êxtases, sintonizam-se nas profundezas abissais da superconsciência conseguindo informes de alta preciosidade, nem sempre revelados ao pensamento analítico hodierno.

Trataremos hoje de uma abordagem que, aparentemente, remete-nos a pensar em coisas triviais e de superficialidades quando, na realidade é, no fundo, uma perfeita camuflagem que diz muito respeito à perpetuidade, não apenas como espécie, mas da nossa própria transcendentalidade, à medida que avançamos no processo evolutivo, como se fôramos uma nave espacial, cujos estágios vão se desprendendo ao longo de sua trajetória, queimando etapas em sua ascensão rumo ao infinito,

A natureza é pródiga de exemplos de um fenômeno biológico conhecido como mimetismo, cuja finalidade é a camuflagem dos seres vivos no seu habitat ajudando-os a se disfarçarem como estratégia de proteção contra seus predadores, não, porém, para os de sua própria espécie, visando sua sobrevivência.

Esse mecanismo é produzido nas profundezas do inconsciente pelo seu psiquismo, pois acompanha todos os seres vivos na cadeia evolutiva, é uma das amostras que citaremos como exemplo de artimanhas para atingir seus objetivos maiores.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Paixão, sensualidade e amor - I

Este tema tem sempre suscitado controvérsias nos meios acadêmicos e filosóficos, naturalmente porque muitos não tiveram a preocupação de aprofundarem-se nas causas primeiras dessas forças extraordinárias que impelem o ser para frente, obrigando-o a reproduzir-se.
Não fora os mistérios que se levantam desde os tempos imemoriais, tanto maiores, quanto mais antigos, por força da ignorância e rudeza dos homens primordiais, mais é evidente a violência dessas ignotas forças sobre esses indivíduos e até os de nossos dias.
Em nossa abordagem pretendemos demonstrar que tais fenômenos têm origem nos mais recônditos recantos da alma.

Preocupa-nos, em nossas assertivas, podermos ser taxados de idealistas (religiosos) por alguns. Nada disso nos interessa, entretanto, cumpre-nos demonstrar, com a agudeza microscópica de nossos estudos, este mistério que, só o é, por ser ignorado, desconhecido e incompreendido à medida que nos acobertamos ou com a carapaça de preconceitos ou da mera incapacidade de enxergar que tais fenômenos têm origem mais remota e chega mesmo a transcender o chamado conhecimento científico, uma vez que o foco da ciência, não é capaz de ir além das aparências ou quando muito, de vislumbrar sutis afloramentos do que ocorre das profundezas do inconsciente.

Queiramos ou não, seremos conduzidos ao palco dos fenômenos de visão abstrata, ou se preferir, de nenhuma visão, o olho clinico ainda não chegou lá. Teremos que nos deslocar em terrenos movediços, nem por isso, incapazes de apreendermos.

Quanto vale uma vida?

Foto ilustrativa, wikipédia
Durante o meu descanso dominical assistia eu a um programa de variedades quando uma notícia me chamou a atenção devido ao grau de brutalidade que todos nós até de certa forma já estamos nos acostumando a por um motivo fútil pessoas cometerem crimes de homicídio, pois já é normal os casos de violência no trânsito após discussões por acidente, fechadas, imprudências e etc, porém esse em especial me chamou a atenção.


O crime aconteceu na noite do dia 08 de agosto último dia dos pais, o tecelão Ailton Fernandes dos Santos, de 45 anos, voltava com sua esposa e cinco filhos em seu veículo modelo Brasília e durante o percurso em uma estrada de chão que liga os municípios de Mauá e Suzano na grande São Paulo cruzou com um veículo uno preto que vinha em sentido contrário e os espelhos retrovisores quebraram após o toque não causando maiores danos, quando de imediato o condutor do uno deu meia volta e passou a efetuar disparos de arma de fogo contra o veículo do tecelão, um desses disparos acertou seu filho de 14 anos que estava no fundo do veículo e quando parou o carro para socorrer seu filho o tecelão foi Alvo de vários disparos sem que seu agressor desse sequer uma única palavra.

O que chama ainda mais a nossa atenção é que o agressor era até então um cidadão de índole inquestionável, pois não possuía passagem pela polícia, com residência fixa e funcionário do metro de São Paulo como mecânico a 20 anos.

Agora eu respondo a vocês a pergunta do título dessa matéria, nesse caso infelizmente a vida do Sr. Ailton Fernandes dos Santos, de 45 anos, valeu o correspondente a um retrovisor velho de carro, a falta de amor ao próximo o estresse do dia dia o consumo de substâncias que alteram o comportamento estão transformando o cidadão comum em verdadeiros assassinos psicopatas.
Enviado pelo blog crônicasdepompeu.blogspot.com

Assassinato do Rafinha quem são os criminosos

No dia 20 de Julho de 2010 por volta das 01:30 da madrugada alguns jovens praticavam Skate no interior do túnel Acústico no bairro da Gávea no Rio de Janeiro quando dois veículos em alta velocidade supostamente participando de um “racha” usaram a passagem de emergência para ultrapassar as barreiras que sinalizavam a obstrução daquela faixa para manutenção como de costume no local, um desses veículos veio a atropelar fatalmente um desses jovens que veio a ser identificado como Rafael Mascarenhas 18 anos filho da atriz Cissa Guimarães; o veículo atropelador bem como o outro se evadiram sem prestar socorro a vítima o condutor do veículo que atropelou e matou um dos skatistas foi identificado como Rafael Bussamra. Após investigações descobriu-se que o atropelador foi abordado por policiais militares com o veículo bastante avariado e após o crime de suborno foi liberado e acompanhado até um local seguro fato esse narrado pelo Sr. Roberto Bussamra Pai do atropelador que confessou ter subornado os policiais com pagamento em dinheiro para que seu filho fosse liberado naquele momento.

Imagem: Wikipédia
Todos esses fatos são do conhecimento dos leitores ao acompanhamos todas essas revelações pela imprensa, porém o que me deixa estarrecido é a forma como o caso foi conduzido pelas autoridades e pela imprensa, pois quem cometeu as infrações de trânsito, crimes de omissão de socorro, homicídio culposo e corrupção não foi preso e não houve em nenhum momento, pelo menos eu não percebi o interesse para que esse motorista fosse conduzido preso a uma delegacia de polícia para responder pelos crimes que cometeu. Mas sim todos os focos foram voltados para os policiais militares cabo Marcelo Bigon e sargento Marcelo Leal quando se apresentaram ao seu batalhão foram presos de imediato enquanto o atropelador e o seu pai que pagou propina aos policias estavam impunes participando de reconstituições como se fossem vítimas. Para que haja o crime de corrupção tem que haver o corruptor que incorre nas mesmas sanções previstas na lei.